Quadro exterior da casa de controle elétrico

O quadro de distribuição externo é usado para conectar a fiação interna da Casa de Controle Elétrico. O sistema de alimentação de entrada para este quadro é geralmente um IT trifásico isolado 3x 6.000 V, que percorre o corredor do trem a partir da subestação. Neste quadro, a entrada do sistema IT é então transformada para 230 V e ligada à terra para formar um sistema TN-S. Um sistema monofásico é usado como padrão. O quadro também está preparado para a conexão de uma fonte de alimentação alternativa, geralmente na forma de alimentadores de gerador a diesel e também contém entradas e saídas para monitoramento remoto.

Neste quadro é aconselhável instalar um pára-raios e pára-raios tipo T1+T2+T3 no lado do sistema TN, por ex. HLSA25-275/2+0 S com indicação remota de status marcada com a letra S. O contato livre de potencial desta sinalização é então conectado ao sistema de controle (normalmente como uma entrada de um CLP de controle), onde informa permanentemente o local de trabalho de supervisão sobre o status do dispositivo de proteção contra surtos sem a necessidade de inspeção física no quadro de distribuição.

Quadro de distribuição de energia da casa de controle elétrico

O quadro de distribuição de energia da casa fornece principalmente energia para consumo próprio, que inclui iluminação, tomadas de serviço ou aquecimento, mas também fornece as tomadas das baterias de reserva e também é fonte para outros potenciais quadros de distribuição. O próprio quadro elétrico é conectado ao quadro externo através de uma alimentação de 230 V / 50 Hz, na configuração TN-S. Devido à localização próxima dos dois quadros de distribuição, é suficiente instalar um pára-raios tipo T2, por ex. HSA-275/2+0 S com indicação remota de status marcada com a letra S. Se a distância do cabo entre o quadro externo e o quadro de distribuição de energia dentro da casa for inferior a 10 m, um indutor de desacoplamento da série HI com a corrente nominal apropriada , por exemplo. O HI32 com corrente nominal de 32 A, deve ser instalado entre os dois estágios de proteção contra surtos. Esta é a única maneira de manter a coordenação e o funcionamento adequado dos dispositivos de proteção contra surtos.

Para proteger os carregadores de bateria reserva, que contêm controle inteligente sensível à interferência de radiofrequência, é aconselhável adicionar um pára-raios tipo 3 com filtro EMI/RFI, por exemplo. HSAF16 S com corrente nominal de 16 A para 230 V AC. Alternativamente, outro tipo com corrente nominal superior até 160 A pode ser usado. Devido à localização em um quadro, neste caso é necessária a instalação de um indutor de desacoplamento.

Proteção de bateria

Os níveis de tensão operacional da bateria variam. Os mais comuns são 12 V CC ou 24 V CC, mas 110 V CC não é exceção. Para todos estes e outros níveis, oferecemos uma gama abrangente de pára-raios tipo T3 com filtro EMI/RFI - série HSAF, ou sem filtro - série HSAD.

Para 24 V CC, o produto HSAD16/24 VCC S com indicação remota de status marcada com a letra S e corrente nominal de 16 A é uma escolha adequada.

Quadro elétrico de baixa corrente da casa de controle elétrico

É aconselhável proteger o quadro de distribuição de um sistema de baixa corrente, que é alimentado por um quadro de alta corrente com DPS tipo T3, para que o DPS fique o mais próximo possível do quadro, de preferência diretamente dentro dele. Devido à operação problemática, recomendamos SPD tipo T3 com filtro de alta frequência (EMI/RFI). Em operação normal de baixa potência, o HSAF16 com corrente nominal de 16 A para 230 V CA é suficiente, ou outro tipo com corrente nominal superior até 160 A pode ser usado. Novamente existem opções de utilização de modelos com contato livre de potencial de sinalização remota marcados como S. Porém, preste atenção à coordenação dos protetores contra surtos, ou seja, à distância entre os estágios individuais, que pode não ser observada em casos de edifícios pequenos. Neste caso, é necessário incluir indutores de desacoplamento da série HI com a corrente nominal adequada, por ex. HI16, entre o SPD tipo T2+T3 no quadro de alta corrente e tipo T3 no quadro de baixa corrente. Isso garantirá o correto funcionamento de toda a cascata SPD. A instalação recomendada é diretamente no quadro antes do HSAF16.

No quadro de baixa corrente também é necessário proteger as entradas do CLP de controle, que avalia dados de diversos sensores para controle da unidade de ar condicionado e aquecimento ou para o Sistema Eletrônico de Segurança (ESS) do edifício, ou Segurança Contra Incêndio Detectores de solução (FSS). Mas também saídas, através das quais os dados são normalmente enviados para o local de monitorização, por exemplo, através de uma antena GSM ou Ethernet. Nestes casos, para o correto projeto dos dispositivos de proteção contra surtos, é necessário determinar adequadamente a tensão nominal do dispositivo de proteção contra surtos, a corrente nominal, o tipo de comunicação de dados, sua frequência de operação e a interface. Comumente usados ​​nessas aplicações são protetores de dados para 6 V DC ou 24 V DC, que possuem corrente nominal de 500 mA, frequência de operação de 1 MHz e os condutores de dados são conectados a terminais de parafuso. O HDT2/6B ou HDT2/24B, que possui a opção de conectar dois pares de dados, atende a estes parâmetros.

A série especial HDSP foi projetada diretamente para aplicações típicas com possibilidade de conexão variável de acordo com a solução específica. Você encontrará versões para vários barramentos de comunicação como RS-485, RS-422, CAN, CIB, mas também para sistemas analógicos como sensores, loop de corrente, etc. A série HDSP utiliza tensões de ruptura adequadamente selecionadas e diodos de proteção de baixa capacitância para alcançar velocidade total de comunicação e proteção máxima de dispositivos de dados.

Equipamentos na via férrea

Existem equipamentos terminais ao longo das linhas ferroviárias que podem estar expostos a efeitos de correntes atmosféricas ou a fenómenos transitórios e de comutação. Estes podem afetar negativamente o funcionamento do equipamento ou mesmo causar a sua destruição. As consequências podem ser trágicas. Portanto, é importante proteger equipamentos terminais como interruptores e seu aquecimento, sinais, equipamentos de segurança de linha chamados autoblocos e outros com dispositivos de proteção contra surtos. Em bondes ou outros sistemas de transporte público, isso pode incluir interruptores, lubrificadores de trilhos, fonte de alimentação para sistemas de câmeras, máquinas de bilhetes ou iluminação de parada.

A distribuição principal ao longo da linha é geralmente implementada 3x 6.000 V IT, que é então transformada para tensão mais baixa ou posteriormente retificada para tensão CC. Esta tensão modificada é um sistema isolado (TI) com diferentes níveis de tensão. Os dispositivos finais podem ser alimentados a partir de um sistema de distribuição IT 3x 400 V, para o qual o tipo de proteção T1+T2 HLSA12,5-440/3+1 S IT é adequado. Se o equipamento estiver em ângulo de proteção (ex.: no ângulo de proteção da Casa de Controle Elétrico) e não houver risco de queda direta de raio, é possível instalar um SPD tipo T2, por ex. HSA-440/3+1 S IT com indicação remota de estado - marcado com a letra S. Outra opção é a alimentação pela rede monofásica 230 V IT, onde está instalado o HLSA12,5-275/2+1 S IT , ou apenas o tipo T2 HSA-275/2+1 S IT. Dispositivos finais equipados com eletrônica sensível a ruídos de alta frequência, na faixa de centenas de kHz a dezenas de MHz, também podem ser equipados com um pára-raios tipo T3 com filtro EMI/RFI. Esta é uma proteção em série, portanto é dimensionada para a corrente nominal do equipamento protegido ou para seu fusível de reserva. Um tipo de proteção adequado é a HSAF16 S IT para 230 V IT com corrente de carga nominal de 16 A, incluindo sinalização remota.

Para dispositivos fornecidos com sistema TN-S, por ex. tensão CA monofásica de 230 V, podemos instalar SPD tipo T1+T2, como HLSA25-275/2+0 S com sinalização remota de status - marcado com a letra S. Se SPD tipo T2+T3 for suficiente, podemos escolha, por exemplo. HSA-275/2+0 M S com módulos intercambiáveis ​​- produtos marcados com a letra M e sinalização remota de status - marcados com a letra S. No caso de um nível de tensão diferente, por ex. 75 V, produtos da mesma linha podem ser selecionados para essa tensão. Por exemplo, para o SPD tipo T2+T3, este é o produto HSA-75/2+0 M S. Se desejar instalar um pára-raios tipo T3, podemos escolher, por exemplo, um pára-raios tipo T3. a proteção paralela para 230 V AC, modelo HSAD-P M S, que também está disponível com módulos intercambiáveis ​​além da sinalização remota. Alternativamente, um pára-raios tipo T3 com filtro EMI/RFI da série HSAF pode ser instalado.

A distribuição de tensão CC não é exceção nos sistemas ferroviários. Para estas instalações oferecemos pára-raios tipo T3 com filtro EMI/RFI da série HSAF*VDC. O representante mais comum desta série é o HSAF16/24VDC S para 24 V DC com corrente de carga nominal de 16 A, contendo sinalização remota de status marcada com a letra S. Se o equipamento não for sensível a ruído EMI/RFI, um pára-raios comuns tipo T3 podem ser instalados, por ex. HSAD16/24VDC S. Ambas as séries oferecem níveis de tensão de até 220 V DC.

Proteção de partes não energizadas

Para a proteção de partes não energizadas de estruturas metálicas em sistemas de tração CA ou CC, tubos isolantes de descarga de gás são utilizados para equilibrar os potenciais entre partes não energizadas que não estão conectadas condutivamente por questões de condições de operação. Isto proporciona uma protecção eficaz às pessoas que possam entrar em contacto com estas peças em caso de queda de raios ou falhas na catenária. São instalados diretamente na estrutura metálica protegida do edifício por meio de dois parafusos M12 para que, em caso de acionamento do tubo de descarga de gás, seja feita uma ligação condutora entre a estrutura e a via férrea. Quando houver um aumento de tensão, seja devido à corrente de um raio ou, por ex. uma catenária caída na estrutura protegida, o tubo de descarga de gás isolante provoca um curto-circuito na corrente indesejada para a pista. Ao conectar a estrutura à via, é habilitada a reação da chave de desconexão rápida que interrompe a alimentação da catenária. O principal representante desta linha de produtos é o HGS 100 RW, que é fabricado com tensão de ignição entre 300 e 500 V, ou o HGS 100 RW 250V com tensão de ignição entre 200 e 300 V.

Para sistemas de bondes, são usados ​​dispositivos limitadores de baixa tensão (VLDs), cuja tensão CC nominal de disparo é normalmente em torno de 120 V CC. Em princípio, proporcionam a mesma proteção que a série HGS, mas utilizam elementos de proteção diferentes. Eles também são instalados diretamente na estrutura metálica protegida do edifício usando dois parafusos M12. Quando a tensão aumenta, o VLD é acionado, primeiro por varistores de ação rápida e depois por tiristores de alto desempenho, que são capazes de descarregar essa corrente até que as chaves rápidas da linha reajam. Esses produtos incluem o HL120, que pode descarregar correntes de até 105 A por 60 minutos.

Sistemas de antena

A comunicação entre o local de monitoramento e a Casa de Controle Elétrico pode ser feita através de uma antena GSM. Para selecionar o dispositivo de proteção contra surtos correto, é importante conhecer o tipo de conector, a potência do sistema protegido, sua faixa de frequência e, claro, o valor permitido da perda de inserção.

Um representante típico de protetores contra surtos para linhas coaxiais é o KO - 3GN com conector N e banda de frequência de até 3 GHz, que também pode ser instalado em ambientes externos, ou KO - 9P com conector F e banda de frequência de até 2 GHz. Para conexão Wi-Fi, recomendamos HT-NET PoE+ 6cat 802.3at.

Para-raios

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